Blog

23/11/2016

O legado do Ano da Misericórdia

Por Centro Vocacional

xpuertasantasanpedropapacierrejubileodanielibanezaciprensa-jpg-pagespeed-ic-1etrgrz4fr

Créditos Imagem: http://www.acidigital.com/noticias/texto-carta-apostolica-do-papa-francisco-misericordia-et-misera-apos-o-fim-do-jubileu-41289/

O Ano Jubilar da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco no dia 8 de dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição, terminou no dia 20 de novembro, com a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo. Mas qual o legado que esse ano vai deixar para nós? Com certeza foi um ano de muita graça. Fomos mergulhados na misericórdia de Deus que não se cansa de perdoar seus filhos. Durante todo o Ano da Misericórdia, o Papa Francisco recordou a toda a Igreja que Jesus Cristo é o rosto da misericórdia, e que Ele sempre esteve e continuará à nossa procura. Ele é a expressão máxima da misericórdia do Pai, que veio e vem sempre ao nosso encontro, para ser nosso guia, nosso Pastor e a inspiração certa para as nossas vidas.

No decorrer do Ano Jubilar da Misericórdia, tivemos a graça de passar pela Porta Santa. São João Paulo II lembra que “a Porta Santa nada mais é senão o símbolo deste encontro com Ele. Jesus Cristo é a verdadeira Porta Santa, que nos dá acesso à casa do Pai e nos introduz na intimidade da vida divina”. Mediante os conselhos e as belíssimas orientações do Papa Francisco, foi possível ter uma intimidade maior com o Senhor, o Pai das misericórdias. Nutrimos a nossa vida com Deus e conseguimos corrigir algumas posturas que não estavam em sintonia com o amor do Pai. Dessa forma, podemos dizer que uma das maiores heranças que o Jubileu da Misericórdia deixa é a experiência viva e amorosa do encontro com Jesus Cristo.

O encerramento oficial do Ano da Misericórdia não encerra as possibilidades que temos de perdoar e amar os nossos irmãos. Pelo contrário, ficam para nós os grandes exemplos das catequeses do Papa Francisco sobre o perdão e os dons espirituais que foram conferidos e acolhidos por nós. Deus nunca se cansa de perdoar, amar e estar próximo de nós. A graça de Deus nunca termina, ela está sempre conosco. O Coração de Jesus Cristo continuará aberto para nós, como sempre esteve. Basta que nós estejamos abertos para acolhê-lo em nossas vidas.

Somos filhos de um Deus que não olha para as nossas falhas, mas que nos convida a testemunhar uma Igreja em saída, através da experiência do perdão. Todos os dias Jesus quer caminhar conosco, quer visitar o nossa casa, mas, se permanecermos com o coração fechado, amargurado, triste, cheio de rancor e de ódio, Ele não poderá concretizar a sua visita. A graça do Ano Santo não pode terminar. Jesus Cristo é o primeiro a querer que tenhamos a sua alegria em nosso cotidiano. Por isso, o convite de Jesus deve permanecer aceso em nossas vidas. Esta é a nossa missão: ser praticantes dos ensinamentos do Senhor.

Dessa maneira, que possamos ver e sentir o legado do Ano da Misericórdia como um caminho de conversão, um momento oportuno para sentir em nós a bondade misericordiosa de Jesus Cristo. Que não nos esqueçamos de que somos chamados a viver, dia após dia, uma conversão contínua e renovada, respondendo aos apelos de Deus. Que o nosso modo de viver seja marcado pelos gestos concretos de Jesus, que se aproximou de todos não para julgar, mas para curar e libertar os que estavam sem vida. Que saibamos colocar nossa vida nas mãos de Jesus Cristo, o Bom Pastor, aquele que tem o rosto da misericórdia e que dá a vida por suas ovelhas.