Por Deivid Rodrigo dos Santos Tavares- Noviço Paulino
A hospitalidade é algo tão singelo, que o ser humano pode transmitir a outro por meio do carinho, da acolhida e do abraço, demonstrando esse gesto humilde e afável que une as pessoas e comunica vida. A pessoa que acolhe carrega para junto de si toda uma existência que transmite algo dela e que anseia criar relações com quem a recebe.
Jesus, sem sombra de dúvida, foi um grande hospitaleiro, que através de sua missão como Filho de Deus, ofereceu a humanidade, ao rico e ao pobre, ao indigente e ao desvalido, um reino de justiça e de igualdade sem reserva alguma. Quando acolhia as crianças: “Deixem as crianças, e não as impeçam de vir a mim, porque delas é o reino dos céus” (Mt 19,14), o seu desejo era que os inocentes de coração fossem incluídos numa sociedade injusta e desmoralizadora. Quando não condenou a prostituta (Jo 8,11), recebeu-a humildemente e, todavia, a orientou para que não pecasse mais.
O exímio modelo de acolhimento para todos os tempos é Jesus. Seu exemplo de amor e humildade exprime o verdadeiro sentido da hospitalidade. Ou seja, uma pessoa que amou e se entregou totalmente pelo outro (Gl 2,20), e que procurou apresentar o Reino de seu Pai amado a todos aqueles que fossem ao seu encontro: “Venham a mim, todos vocês que andam cansados e curvados pelo peso do fardo, e eu lhes darei descanso.” (Mt 11,28)
