Por Frei Evandro Antônio Mazzutti, ssp
Os dícipulos com o cinto e o rosário no hábito e padre Alberione e outro sacerdote paulino
No artigo 2º de nossas Constituições, podemos ler: “A Sociedade de São Paulo é uma Congregação religiosa clerical de vida apostólica. Tem como finalidade a perfeição da caridade nos seus Membros, alcançada mediante o espírito e a prática dos votos…”; e no art. 4: “Os Membros da Sociedade de São Paulo, Sacerdotes e Discípulos, professam os mesmos votos religiosos; regem-se pelas mesmas normas; participam dos mesmos benefícios espirituais e têm direitos e deveres comuns, exceto nos que provêm das Ordens sagradas”.
O Paulino é alguém chamado para anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida, através dos mais eficazes meios de comunicação, segundo o espírito de São Paulo, como quis o padre Tiago Alberione. Essa forma de evangelizar se concretiza numa expressão dupla de Sacerdote-Discípulo, que juntos constituem o ser Paulino. O Sacerdote e o discípulo são complementares e coessenciais para a realização da missão.
Diante disso, podemos constatar que, para exercer a missão de evangelizadores na congregação dos Padres e Irmãos Paulinos o mais importante é a consagração religiosa e não necessariamente a busca pelo sacerdócio ou pelo discipulado. Ambas as escolhas são caminhos que levam a exercer a mesma missão de evangelizar com os meios de comunicação
Portanto, na missão Paulina há mais semelhanças do que diferenças entre o Sacerdote e o Discípulo, pois ambos escolheram viver a Vida Religiosa Consagrada, com intuito de levar adiante a missão evangelizadora proposta pelo padre Tiago Alberione.
