Por Vocacionado Matheus Jacinto – SP
Afinal, o que é vocação? Eis aqui um tema que não pode ser esgotado através de pesquisas no google. A palavra por si só nos dá pistas de sua intenção, se nos distanciarmos um pouco mais do ponto de vista religioso para abranger nosso campo de visão encontraremos o termo também, no meio profissional, como a vocação do médico, do vendedor de sapatos, do barbeiro ou de qualquer ocupação possível.
Ouso dizer que a vocação é uma inclinação que o indivíduo possui para realizar determinada tarefa; dito isso concluo também que todos somos vocacionados a algo, mas e aí? Como descobrir esse algo ao qual sou chamado? Eis que entra em cena o despertar vocacional, aquela fagulha que se ascende no nosso interior capaz de nos mover rumo à tendência que almejamos.
Convido você a pensar na vocação como uma semente lançada em um ambiente fechado, por instinto essa semente crescerá sempre na direção da luz, que a alimenta e possibilita a sua vida; essa luz, por sua vez, chega até a semente através de janelas que podemos interpretar como as opções de caminhos que temos em nossa frente, logo a vocação seguirá a direção da janela que possibilitar maior entrada de luz. Ou seja, nesse contexto podemos dizer que a vocação progredirá de acordo com a “janela” que estiver aberta, seja ela a janela do matrimônio, a janela de uma área profissional específica ou a janela da vida consagrada para servir ao Reino de Deus. Com isso a vocação tende a tomar forma visando se estabelecer e nutrir o indivíduo em sua caminhada.
Vivendo em um mundo em ritmo acelerado somos atropelados diariamente pela cultura do mesmo, e como que arrastados por uma onda, estamos sujeitos a nos perdermos de nosso foco, a meta que um dia foi estabelecida. Eis que surge mais uma vez o termo “despertar vocacional”, aquela mesma fagulha que te move por novos caminhos permite também uma análise sobre nossas ações e o questionamento sobre o que estamos fazendo da nossa vida, Dom que Deus nos deu, nos proporciona caminhar rumo a felicidade (desejo que o Pai tem para com seus filhos).
A caminhada vocacional é algo que se dá nos detalhes, a cada dia descobrimos algo novo sobre nós mesmos e sobre nossa vocação, essa caminhada proporciona a edificação do indivíduo; mesmo diante das dúvidas e dificuldades a persistência deve prevalecer objetivando estreitar os laços entre a mente e o coração, afinal “Só quem não caminha não precisa perguntar a direção do caminho”, diz o Padre Alberione.
O porquê dos Paulinos?
Por acreditar que os meios de comunicação podem (e devem) ser empregados para a propagação da boa nova; assim como contribuir para a manutenção dessa missão tão bela que até os dias de hoje chega às localidades mais remotas e distintas imagináveis.
Que a Graça e a Paz de nosso Senhor esteja conosco, que nossa vocação brote, cresça e frutifique para honra e glória de Deus e que sejamos continuidade da obra iniciada por São Paulo Apóstolo.
