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01/05/2021

Maio a Maria

Por Paulo Machado, Seminarista Paulino

Graça e paz!

Estamos começando mais um mês, que se inicia dedicado ao trabalhador e se prolonga, no coração de todos os católicos, como o mês dedicado à Mãe de Deus. Assim, recordamos seu papel fundamental na história da salvação da humanidade e somos convidados a olhar para Maria, como modelo e inspiração no seguimento de Jesus, Divino Mestre.

 A Igreja nos ensina que Nossa Senhora é o caminho que nos leva a Jesus, pois desde o seu Fiat se fez humilde serva do Senhor: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38). O Bem-aventurado Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, nos afirma que Maria é o caminho de Cristo, logo não poderá deixar de ser também o nosso: “Entrai no caminho. Cristo que passou por Maria, dá-nos como que o direito de acreditar que uma obra não está perdida, nem sem esperança, se começa com Maria e com ela continua. Maria é o princípio e encontra-se no caminho de tudo aquilo que interessa ao reino de Deus por meio de Jesus Cristo” (RdA, 15).

No 2° domingo deste mês dedicado a Mãe de Nosso Senhor, lembramo-nos de nossas mães, é um momento de agradecer a Deus por conceder as mulheres o dom de ser mãe, sinônimo de amor forte e incondicional. As mães são como Maria, que a cada instante acompanhou seu filho, mesmo nos caminhos mais dolorosos de sua vida. Assim somos gratos por todos os momentos em que nossa Mãe do céu e nossa mãe na terra se fazem presente na nossa história.

Ouçamos mais uma vez Maria que nos diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) e façamos o exercício de percorrer este mês nos seus passos, tendo um coração simples e humilde, abertos aos ensinamentos da igreja e obedientes a tudo que o Mestre designar em nossas vidas, vivendo unidos na fé e no amor a Deus e aos irmãos.

Com o Padre Alberione, digamos: “Maio a Maria! É possível mudar de continente, achar-se em terra, no mar, no ar; encontrar novas raças, outras civilizações, línguas diferentes, mas sempre a mesma Mãe, sempre corações de filhos, sempre a mesma devoção. Como é consolador!”.