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29/09/2021

Modos de vida: vida consagrada num Instituto Paulino

Quem faz parte de um instituto agregado a uma congregação religiosa tem aí nova mediação da graça de Deus que chama.

Há muitos modos de viver como cristãos. E muitos modos de servir. Infindos são os meios que Deus põe à disposição dos que ele chama para viver e servir. Os canais da graça de Deus não têm limite. Recebemos inúmeras manifestações de ajuda do Alto que chegam sem o nome do mediador. Sacramentos, sacramentais, liturgia, oração comunitária e individual, e o bom exemplo a toda hora. Parece até que Deus não prioriza o auxílio direto a cada um de nós.

 Deus gosta mesmo de intermediários! Uma das realidades mediadoras que Deus nos oferece como auxílio é a fraternidade. Trata-se da ajuda que recebemos – e damos! – na comunhão dos mesmos ideais e na busca de fins convergentes. Algo que vai além da presença e da vida comum. Nas ordens e congregações há constante mediação de ritos de presença, que alimentam a vida consagrada e facilitam iniciativas pessoais e comunitárias. Mas, em tempos de grande mudança e mobilidade, ganha importância a comunidade sem presença física, fraternidade a distância. É irmandade cotidiana silenciosa, mas viva, na certeza do(a) outro(a) com quem se pode contar. É fraternidade efetiva e duradoura no tempo – e depois dele, na comunhão de sufrágio e amparo recíproco.

Quem faz parte de um instituto agregado a uma congregação religiosa tem aí nova mediação da graça de Deus que chama. Entra numa grande comunhão antes não imaginada. Os Institutos Paulinos têm como pai e modelo o Apóstolo da Comunicação.

 Neste carisma, cada membro participa e se compromete. Comunicação é sempre criar laços. Lemos, em Atos e nas Cartas, que Paulo forma, cria e orienta comunidades. Cultiva depois a ligação entre elas e entre as pessoas, ouvindo e falando: ao vivo, acompanhando; com oração e ternura; com escritos para animar e manter as igrejas na união. Escrevia fazendo comunhão desde longe, mas bem presente.

Os membros de um instituto, sacerdotes ou não, partilham novo modo de vida e, sem mudar de estado ou função, valorizam os outros “meios de vida”. A criatividade do bem-aventurado Tiago Alberione oferece ainda o benefício de superar barreiras entre vida cristã e vida religiosa, e entre estas e a sacerdotal, pois ele acendeu essa luz também para o clero diocesano.

Instituto Nossa Senhora da Anunciação (Anunciatinas) para moças;

Instituto São Gabriel Arcanjo (Gabrielinos) para rapazes;

Instituto Jesus Sacerdote para padres e bispos diocesanos;

Instituto Santa Família para casais.

 Para mais informações: [email protected]