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26/06/2014

A violência que afeta os jovens

Por Rafael Dimas - Vocacionado Paulino

Graça e paz, amigos! Como vocacionado dos Paulinos, fui convidado a discorrer sobre o tema acima e me senti honrado pelo convite. Para falar de um tema como esse, poderíamos elencar aqui vários tipos de violência que afeta os jovens. Porém, vamos refletir sobre um aspecto dentro desse contexto que acreditamos merecer nossa atenção: a depressão.

Cada vez mais, estudos demonstram o crescimento dessa violência em nosso país e de modo especial na vida de muitos jovens. Por que isso acontece com os jovens? Falta de emprego, falta de oportunidades na vida, problemas com a família, uma relação conturbada, etc. Tudo isso traz uma série de consequências para a vida desses jovens. No entanto, o maior deles são os problemas gerados na família. Quando o jovem não se sente bem na família, consequentemente ele não irá ter um bom desenvolvimento na escola, no trabalho, em suas relações sociais, na Igreja etc.

Diante desses conflitos gerados na família, o jovem começa a ter uma vida pautada pelo desânimo e descontentamento. Começa a pensar que todo mundo está contra ele e que todos os problemas que surgem na família, surgem por sua culpa. É diante desse cenário que muitos jovens entram em depressão e lutam com todas as forças para alcançar o seu “dia de glória” – a morte. Essa é uma realidade que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro e a sensação que se tem é de que muito pouco está sendo feito para mudarmos essa realidade. 

Eu sou um jovem, tenho apenas 16 anos de idade. Estou cursando o 3º ano do Ensino Médio e sou vocacionado da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Sei que os Paulinos trabalham com a evangelização através dos meios de comunicação e também sei o quanto é importante aproveitar esses canais para levar uma palavra de conforto e de esperança para as pessoas. Acredito que podemos utilizar esses meios para “falar de tudo cristãmente”. Aliás, isso é algo que foi dito pelo próprio fundador, o Bem-aventurado Tiago Alberione.

Por fim, que nós usemos das novas tecnologias para cativar as pessoas, de modo especial as famílias que se encontram destruídas por tantos problemas que afetam a vida humana. Que o nosso discurso seja para privilegiar o bem maior que o autor da vida nos deu – a vida.