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17/05/2021

Cultivar a própria vocação é preciso

A vocação é a história de vida de cada pessoa.

Toda história tem um começo, meio e fim. Ela se realiza por meio de um processo.

O início do despertar vocacional pode se dar das mais diferentes maneiras: pode ser através da conversa com um amigo, com um padre, uma religiosa, um retiro, um fato, uma ordenação, um encontro de jovens, uma situação vivida, a leitura de uma oração, um livro, uma reflexão… Cada pessoa, cada jovem vocacionado tem um começo.

Todavia, não podemos ficar no despertar, há a necessidade de avançar, isto é, buscar razões, amadurecer, criar convicções, fazermos confrontação com a realidade.

Existem jovens que ficam nos sonhos, veem o despertar vocacional como algo fantástico, outros veem como um desafio, outros ainda encaram este despertar como o início de uma vida.

De fato, Deus suscita no coração das pessoas sempre novos desafios, sobretudo para aqueles que amam a vida. Aliás, aprendo cada vez mais, que quanto mais nos engajamos e lutamos, mais Deus vai mostrando novos caminhos.

O tempo mais difícil para o jovem não é o fim, mas o temo de discernimento, de amadurecimento. Este se faz mediante diversas formas, nos Paulinos o jovem recebe esclarecimentos, vídeos, artigos, livros vocacionais, participa de encontros virtuais e presenciais, conversa com o animador vocacional periodicamente, para que assim o jovem vá correspondendo e discernindo os apelos.

Cultivar a vocação é saber alimentar sonhos e dá consistência ao projeto de vida. A vocação assim como a natureza, se não cultivada morre.

O que se ama não se deixa morrer no tempo…

Pe. Mário Pizetta, ssp