Por Pe. Mario Alberto Nahuelpán, ssp
A juventude se caracteriza por ter um coração grande, criativo e generoso para amar e enfrentar os desafios que encontra no processo de percorrer o caminho da vida.
A juventude se caracteriza por ter um coração grande, criativo e generoso para amar e enfrentar os desafios que encontra no processo de percorrer o caminho da vida. Descobre aos poucos que a amizade, os afetos e o encontro permitem encher o coração de água viva, que dá consistência a suas buscas e empreendimentos.
Aos poucos descobre que é necessário ter um coração grande para fazer o bem, comprometer-se, assumir responsabilidades e procurar o espaço onde possa desenvolver-se e amadurecer. Nem sempre são dadas todas as condições, pois os desafios são muitos, as lutas, os fracassos, as exigências e as poucas oportunidades deixam muitos jovens desnorteados e sem um horizonte para onde caminhar.
O processo de amadurecimento é lento e contraditório numa sociedade cuja finalidade é o mercado e os valores proclamados são o individualismo, o consumismo, a superficialidade, o egoísmo e valores aparentes que deixam um vazio interior, muitas incertezas, inconsistências e escuridão.
Porém, nesses espaços, o jovem tem que construir-se, abrir um caminho e buscar alternativas para estudar, trabalhar, crescer e amadurecer, amar, formar uma família e contribuir com a humanidade deixando suas marcas, fazendo o bem, buscando o equilíbrio e valores que deem consistência no processo de crescer e fazer a experiência da vida.