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30/01/2014

Morre, aos 81 anos, o padre João Batista Libanio

01 padre libanioVítima de um infarto, o padre jesuíta, João Batista Libânio, faleceu na manhã de hoje, 30, em Curitiba (PR). O sacerdote foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e colaborador no Instituto Nacional de Pastoral e em comissões episcopais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

 

Padre Libânio, como era conhecido mundialmente, dedicou-se aos estudos teológicos e à ação pastoral durante anos. Foi autor de mais de 125 livros.

Na arquidiocese de Belo Horizonte (MG) contribuía com artigos e textos para o Jornal de Opinião e Notícias Digital, nos quais escrevia na coluna “O olhar do teólogo”. Por mais de trinta anos dedicou-se ao magistério e pesquisa teológica. Padre Libânio dizia que “nada faz o ser humano ser tão feliz como colaborar no crescimento interior e espiritual das pessoas”.

Trajetória

Era doutor em Teologia, professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano. Estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e também cursou  letras neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Foi professor de teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, e no Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Posteriormente foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente, lecionava Teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte.

Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da teologia europeia. Era mestrado e doutor (1968) em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Sobre a vida

Em entrevista ao Jornal de Opinião, em junho de 2002, por ocasião de seus 70 anos, padre Libanio falou sobre sua visão da vida: “A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”.

 

Fonte: CNBB