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15/10/2021

Obediente e fidelíssimo: Bem-aventurado Timóteo Giaccardo

Primeiro Sacerdote Paulino e Primeiro Vigário Geral dos Paulinos

Fidelíssimo entre os fiéis

Timóteo Giaccardo nasceu em Narzole (Cúneo, Itália) no dia 13 de junho de 1896, filho primogênito de Estêvão Giaccardo e Maria Gagna. Foi batizado no mesmo dia, recebendo o nome de José Domingo.  Frequentou a escola primária com empenho, obtendo sempre ótimos resultados e incentivos lisonjeiros para continuar os estudos. Em maio de 1908, ainda muito jovem, encontrou-se com o Pe. Tiago Alberione, encontro que definiu toda a sua vida. O encontro aconteceu no último domingo de maio, depois das orações da tarde. Era o encerramento do mês de Maria. Conhecida a vontade de José de se tornar sacerdote, Pe. Alberione, que levava já no coração o grande desígnio da Família Paulina, empenhou-se também financeiramente em ajudá-lo a entrar no Seminário de Alba, onde era Diretor Espiritual. Ingressou no Seminário Diocesano de Alba, vestindo o hábito em 8 de dezembro de 1912. Convocado ao serviço militar em 22 de novembro de 1915, foi incorporado na Segunda Companhia de Saúde em Alexandria, onde permaneceu até o dia 7 de janeiro de 1916, quando foi dispensado.

 Mais tarde Pe. Giaccardo fez esta confidência: “A minha vida espiritual começou aos teus pés, ó Maria, foi gerada e nutrida por ti nas mãos de Pe. Alberione. Lembro-me daquele encerramento do mês de maio… As três Ave-Marias sugeridas, às quais permaneci fidelíssimo”.

Sensível às novas necessidades dos tempos, e aberto aos novos meios pastorais de evangelização (meios de comunicação social), Giaccardo se uniu, a 4 de julho de 1917, aos Padres e Irmãos Paulinos, Congregação fundada no dia 20 de agosto de 1914, como formador dos primeiros jovens. A sua ida para os Paulinos aconteceu depois de uma novena de preparação: o clérigo José Giaccardo se apresentou ao seu Bispo, Dom Francisco Re, para pedir-lhe a permissão de deixar o Seminário e unir-se ao grupo de Pe. Alberione. O Bispo, para colocá-lo à prova, lhe disse: “Se desejas estar com os jovens de Pe. Alberione, deves renunciar ao hábito clerical e ao teu sacerdócio”. As duas condições foram acolhidas com dor no coração, mas sem hesitação. Ele as ofereceu como sacrifício a Deus por meio de Maria, para seguir a vocação dos Paulinos, que sentia claríssima. Giaccardo nunca se arrependeu do passo dado. Escrevia mais tarde: “Estou contente de ser Paulino, nesta casa, onde tu, ó Maria, tiveste a bondade de me chamar. Quero ficar e tornar-me santo a custo de qualquer sacrifício”.

Chamado “senhor mestre”, querido, escutado, seguido e venerado dentro e fora do Instituto, tornou-se o Primeiro Sacerdote Paulino e o Primeiro Vigário Geral da Congregação. Em 22 de junho de 1919, recebeu das mãos de Dom Francisco Re as Ordens Menores. Uma semana mais tarde, o Subdiaconato. Em 20 de setembro do mesmo ano, o Diaconato. Nesse meio tempo, sua mãe ficou gravemente enferma, e para que pudesse ter a alegria de ver o filho Sacerdote e receber dele a assistência espiritual nos últimos dias de vida, Pe. Alberione obteve do Bispo a permissão de antecipar de oito dias a data da Ordenação Presbiteral de José, o que aconteceu a 19 de outubro de 1919. Celebrou a primeira missa em Narzole, entre os familiares e conterrâneos. Logo após a ordenação assistiu a sua mãe no leito de morte, levando-lhe duas vezes a comunhão. A 30 de junho de 1920, emitiu os Votos Religiosos, recebendo o nome de Timóteo. Por seu grande amor ao Papa, em janeiro de 1926, foi enviado a Roma com alguns jovens, para abrir e iniciar a primeira Casa filial da Congregação em um terreno comprado dos Padres Beneditinos da Basílica de São Paulo. Em 16 de março de 1927 emitiu os Votos Religiosos Perpétuos.

Em 1929 instalava-se a nova tipografia. Colaborador fidelíssimo do Fundador, dedicou-se sem descanso a favor das Congregações Paulinas, que ele levou nos braços em seu nascimento, encaminhando-as a uma profunda vida interior e aos respectivos modernos apostolados. Certa vez afirmou o Fundador: “Na Família Paulina, Giaccardo era como o coração e a alma, e certamente eu confiava mais nele do que em mim mesmo”.

Foi Formador e Educador dos primeiros jovens: com o exemplo, a exortação, os conselhos dados a cada um com grande fineza e caridade. Amava esse apostolado e o realizava intensamente, porque era um suscitador de energias, um suporte seguro especialmente para as vocações débeis que, com a ajuda da graça, lograva sustentar e fortalecer.

A Ordenação Presbiteral de Giaccardo marcou história na Família Paulina: era o primeiro sacerdote do novo Instituto. Assim sendo, Pe. Alberione deu-lhe o nome de Timóteo, que foi o primeiro discípulo de São Paulo. Uma nova responsabilidade o esperava, visto que estavam crescendo as Congregações femininas e já se impunha uma clarificação também jurídica.

Pe. Timóteo foi o mestre que a todos precedia com o exemplo: tudo ensinava, a todos consolava, tudo construía com oração iluminada e fervorosa; tudo compreendia e a todos a sua alma se comunicava; fez-se tudo para todos; o primeiro, julgando-se o último. Ele foi o coração e a alma da Família Paulina. Superando, sem desanimar, dificuldades e humilhações, Pe. Timóteo viveu fidelíssimo ao lado de Pe. Alberione, sempre no silêncio e no sacrifício, com amorosa dedicação e adesão incondicional.

Por sua experiência e suas capacidades humanas, demonstradas na fundação romana, em 1936, voltou para Alba como Superior da Casa Mãe. Como Superior, o Pe. Giaccardo viveu não poucas dificuldades, inclusive financeiras. Ele, porém, imbuído de grande prudência e justiça para com os credores, conseguia deixá-los plenamente satisfeitos, ao ponto de, caso houvesse algum atraso no pagamento das dívidas, ele as pagava com o valor corrigido e atualizado.

Pe. Giaccardo tinha compreendido bem a importância de utilizar os mais rápidos e eficazes meios de comunicação para defender e divulgar a Palavra de Deus, e ele mesmo escrevia para as revistas que se imprimiam em Alba e em Roma (La Gazzetta d’Alba, Vita Pastorale, Unione Cooperatori Buona Stampa…). Renovou pouco a pouco todo o maquinário da Casa Mãe, organizou a propaganda, procurando fazer entender a todos o conceito inspirado pelo Fundador do Religioso Escritor como evangelizador ordinário, o trabalho como técnica elevada à dignidade de apostolado, e a difusão como semente evangélica.

Enviado novamente a Roma como Vigário Geral da Congregação, o Pe. Timóteo Giaccardo continuou sendo sempre a mão direita do Pe. Alberione, que a respeito dele chegou a afirmar: “Junto comigo todos lhe devem um imenso reconhecimento, como também todos sabiam que podiam contar com seu amor. Pode-se dizer que de fato foi sempre Vigário. Certamente eu confiava mais nele do que em mim mesmo, e me alegro de ter dado prova disso diante de nossos veneradíssimos Superiores”. “Eu – acrescenta o Fundador – confiava certamente mais nele do que em mim”.

Depois que Pe. Timóteo voltou para Alba em 1936, Pe. Alberione quis confiar-lhe explicitamente a particular assistência espiritual das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Fiel à ordem recebida, ele a observou com dedicação constante e admirável, colaborou na redação do texto das Constituições, com a tarefa de interpretar o pensamento do Fundador e de traçar, também para estas Irmãs, um caminho prático que pudesse seguramente conduzi-las à santidade e torná-las “membros vivos e operantes” na Igreja. Ele ofereceu sua vida para que a Congregação das Pias Discípulas fosse reconhecida oficialmente pela Igreja. O Senhor aceitou sua oferta.

Pe. Timóteo esteve ao lado do Fundador sem medir jamais o sacrifício, nem calcular a fatiga, por mais de trinta anos; inclusive quando o cumprimento de sua missão exigia muita abnegação pessoal, de vontade, de desejos, de gostos, e a aceitação de serviços humildes e escondidos. O Pe. Giaccardo compartilhou com o Pe. Alberione toda a solicitude pelo desenvolvimento de cada uma das Congregações em seus difíceis começos. “Foi o Mestre que a todos precedia com o exemplo, que tudo ensinava, que a todos aconselhava, que iluminava com sua oração tudo o que fazia. Era compreendido por todos e a todos comunicava sua alma; ele se fez sempre tudo para todos; o primeiro, considerando-se o último; sumamente sensível, dócil, delicado. Escreveu, pode-se dizer, em cada alma e derramou a si mesmo em cada coração de Sacerdotes, Discípulos, Filhas, Discípulas, Pastorinhas, e de quantos se aproximaram dele por relações espirituais, sociais ou econômicas”.

O mesmo que ontem, hoje e sempre, o Pe. Timóteo Giaccardo segue exercendo sua missão de “receber e transmitir”, sem nenhum tipo de alteração, a herança que Deus fez passar, através do Pe. Alberione, a todos os membros da Família Paulina. Quanto mais vivo e presente ele permaneça no coração dos membros da Família Paulina, mais certa estará ela de interpretar o espírito e o carisma do Fundador, e de viver em plenitude a superabundante riqueza da graça que Deus lhe deu em Cristo e na Igreja.

Sua vida é um exemplo atual de como é possível conciliar a mais alta contemplação com a mais intensa vida apostólica. À atividade exterior, soube acrescentar uma profunda espiritualidade com um sincero e constante desejo de perfeição que se alcança com o fiel cumprimento dos deveres de seu estado, também por razão dos cargos de responsabilidade que lhe foram confiados. De fato, as abundantes práticas de devoção eram expressão da profunda vida interior, de comunhão com Deus que tinha alcançado.

O Pe. Timóteo Giaccardo se apresenta, em sua dimensão humana e espiritual, não apenas como modelo para Sacerdotes e Religiosos, mas para todos os fiéis, por uma essencial riqueza de valores de alcance moderno e universal, como a sinceridade e a autenticidade, a prática heroica das virtudes teologais e cardinais e dos conselhos evangélicos, sobre as bases seguras da verdade na humildade, da obediência perfeita até a imolação de si mesmo na identificação com Cristo. Pode-se afirmar que o Pe. Giaccardo, por sua personalidade rica e completa, pode ser guia para todos os membros do Povo de Deus.

Irmã Lucía Ricci recorda: “Com nosso Fundador, manifestava a maior reverência e obediência, considerando-se humilde executor de suas diretrizes, que a nós no-las referia com a máxima fidelidade. Foi sempre filho obedientíssimo ao Bispo de Alba”. Sem dúvida, uma das características principais do Pe. Giaccardo é sua docilidade e obediência às palavras e aos desejos do Fundador “mesmo não compreendendo tudo”, desde o primeiro momento, na missão de dar vida e acompanhar as diversas Congregações e Institutos Paulinos.

Muitos destacam nele a virtude da humildade, como verdadeiro distintivo espiritual de sua personalidade. Ele foi, de fato, o Cofundador da Pia Sociedade de São Paulo, e trabalhou e agiu contínua e intensamente próximo do Pe. Alberione, sempre submetido e extremamente subordinado a ele. “Me parece ver com clareza que se determina cada vez mais este segundo ministério: conservar, interpretar, fazer que penetre, fazer que passe e circule o espírito e as diretrizes do Primeiro Mestre; e eu aceito com espírito de humildade este ministério, com ânimo dócil, afetuoso, sincero” (Diário). O Pe. Timóteo conheceu, na oração e na meditação, que o caminho da santidade para ele devia consistir na prática da obediência, na qual percorreu os três graus de perfeição descritos por Santo Inácio que, em definitivo, não são mais que os graus do amor no qual se consuma a santidade (cf. E. Fornasari).

Se tivessémos que sublinhar algum aspecto especialmente relevante da vida do Pe. Giaccardo, destacaríamos a fidelidade ao espírito do Fundador, de quem foi o braço direito por muitos anos, como afirma, entre muitos outros, o mesmo Pe. Alberione. Em nenhum momento de sua biografia se pode destacar a mínima infidelidade, ao contrário, sobressai uma fiel e inteligente docilidade às disposições do Fundador, com cuja mente tentou constantemente identificar-se. Sua constância em fazer o bem servindo às pessoas nas quais descobria a condição de instrumento da vontade de Deus, manifesta a coerência de sua vida na busca do ideal da santidade… Como disse João Paulo II no México, em 27 de janeiro de 1979, “é fácil ser coerente por um ou alguns dias. É difícil, porém importante, ser coerente durante toda a vida. É fácil ser coerente na hora da exaltação, porém é difícil sê-lo no momento do sofrimento. E só se pode chamar fidelidade uma coerência que dura toda a vida”.

A compreensão da dimensão sacerdotal da nova forma de evangelização realizada através dos instrumentos de comunicação social: “A meditação dos documentos pontifícios o iluminava sobre todas as necessidades da Igreja e sobre os meios modernos para o bem… Representava bem ao Senhor: no altar, no confessionário, sobre o púlpito, nas conversações, no ensinamento, nos recreios… em todo o conjunto das tarefas desempenhadas e em sua vida privada… era o Alter Christus” (palavras do Pe. Alberione no dia seguinte à morte do Pe. Giaccardo). O Pe. Timóteo Giaccardo consumiu em favor do Instituto todas as suas energias até a última hora, num heroico escondimento e numa entrega total, permanecendo sempre em segundo lugar, seguindo e transmitindo o espírito e as diretrizes do Fundador, com uma fidelidade igual à perfeita humildade e à generosa e perfeita obediência.

A capacidade de autêntico magistério: foi na Congregação um verdadeiro Mestre, sumamente consciente de sua incumbência de educador, aberto às mais modernas intuições pedagógicas sobre a formação da personalidade, com um método suave e forte ao mesmo tempo. “Era o mestre na piedade… Foi mestre de apostolado. Ele o sentia, o amava, o desenvolvia… Era um suscitador de energias, um suporte para os fracos, luz e sal no sentido evangélico. Nas famílias paulinas era como o coração e a alma”, disse a respeito dele o Pe. Alberione.

Disse dele o Fundador: “De consciência delicadíssima, inteligência aberta, espírito de sacrifício, estudioso e mestre de todos os temas sacerdotais, formador de muitas almas, modelo de toda virtude, fiel colaborador no crescimento da Família Paulina, piedoso, humilde, querido por todos, viveu de intimidade com o Divino Mestre Caminho, Verdade, e Vida”. “Eu não tenho ninguém que compartilhe tão bem quanto ele os meus sentimentos, que se preocupe de vocês com mais sincero afeto… na Família Paulina foi como o coração e a alma”.

“O Pe. Timóteo Giaccardo é o primeiro sacerdote paulino a realizar plenamente a previsão de nosso Fundador – disse dele o Pe. Renato Perino –; é o primeiro santo que nos precedeu nos caminhos difíceis e ainda não indicados do apostolado moderno, demostrando que é possível ‘salvar e salvar-nos’ no serviço, aparentemente anônimo, da Família Paulina. De fato, a santidade consiste precisamente na mescla de um espírito (o espírito paulino) e de uma missão (nossa missão específica), também com sua capacidade de ser apelo vocacional; consiste, em definitivo, na capacidade de produzir santos para o céu e apóstolos para a Igreja”.

Na manhã de 12 de janeiro de 1948, enquanto o Papa Pio XII assinava o Decreto de Louvor para a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre e aprovava suas Constituições, Pe. Giaccardo celebrava sua derradeira missa na capela da Casa Geral dos Paulinos. Com dificuldade terminou a missa e logo foi acompanhado ao leito, de onde não se levantou mais. Os médicos diagnosticaram leucemia fulminante. Recebeu a unção dos enfermos a 18 de janeiro de 1948. A 24 de janeiro, véspera da Festa da Conversão de São Paulo, assistiu à missa, recebeu a comunhão e, mais uma vez, a absolvição. Faleceu às 13h30, após ter rezado o “Anjo do Senhor” às 12h, com aqueles que o assistiam. Foi sepultado no dia 26 de janeiro no Cemitério Verano, em Roma. Seus restos mortais descansam atualmente em Roma, no Santuário dedicado a Maria, Rainha dos Apóstolos, junto à casa por ele fundada. Na primavera do ano 2014, sua memória litúrgica, que se celebrava a 22 de outubro, dia de sua Beatificação, se trasladou para o dia 19 do mesmo mês, aniversário de sua Ordenação Presbiteral. Espera-se um milagre, atribuído à sua intercessão, reconhecido pela Igreja para sua Canonização.

João Paulo II, hoje santo, assinou o Decreto sobre a heroicidade das virtudes do Pe. Timóteo Giaccardo em 9 de maio de 1985, declarando-o Venerável. No dia 3 de fevereiro de 1989, a comissão especial da Congregação para a Causa dos Santos reuniu-se a fim de examinar o caso da cura perfeita e instantânea de uma tuberculose pulmonar bilateral de Irmã Maria Luciana Lazzarini, da Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre. A cura aconteceu em julho de 1954 no Japão, no Sanatório de Kawaguchi, cujo médico-chefe, Dr. Kanau Kizawa, budista, se converteu então à religião católica. Em 22 de outubro de 1989, João Paulo II presidiu, na Capela Papal da Basílica de São Pedro, à Beatificação do Pe. Timóteo Giaccardo.

Colaborador incondicional do Fundador, a figura do Pe. Timóteo Giaccardo oferece indubitáveis aspectos capazes de despertar a admiração como pessoa, como sacerdote e religioso. Homem de oração e de ação, soube unir à fiel observância das regras a paixão por promover e levar a cabo novas iniciativas apostólicas, buscando com diligência e inteligência os meios mais adequados, especialmente no campo da imprensa, para a expansão do Reino de Cristo na sociedade moderna. Em conjunto, estamos diante de um convincente exemplo de sublime espiritualidade e de virtudes exímias que, a juízo de todos, e como provam os fatos concretos, alcançaram um grau superior de perfeição e até o cume do heroísmo cristão.

Oração

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, que concedestes ao bem-aventurado Timóteo Giaccardo o dom de viver o Evangelho de forma heroica, buscando acima de tudo o Reino de Deus, na alegria da castidade, pobreza e obediência, inteiramente dedicado à comunicação de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, nas pegadas de São Paulo e do bem-aventurado Tiago Alberione: vos peço para glorificá-lo concedendo-me esta graça (Pedir as graças de que necessita). Bem-aventurado Timóteo Giaccardo, confio na sua intercessão. Amém.

Ó Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tende piedade de nós.

Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.

São Paulo Apóstolo, rogai por nós.

De todo o pecado, livrai-nos, Senhor.

Bem- Aventurado Timóteo Giaccardo

Local de nascimento: Narzole (Cúneo, Itália).

Data de nascimento: 13 de junho de 1896.

Morte: 24 de janeiro de 1948, Roma.

Venerável: 9 de maio de 1985.

Beatificado: 22 de outubro de 1989, Roma.

Memória Litúrgica: 19 de outubro.

Livro Modelos de Santidade da Família Paulina, p. 25-35