Por William – Seminarista dos Padres e Irmãos Paulinos em Campinas – SP
O tráfico humano é uma triste realidade da sociedade em que vivemos, em que homens e mulheres necessitados de um bem- estar econômico para sobreviver são enganados por pessoas que à custa do seu trabalho, do seu corpo e de suas vidas alimentam e favorecem o crescimento do mercado do sexo, do trabalho escravo e tantos outros casos que limitam o direito de ir e vir, da liberdade de expressão e da dignidade humana.
Diante desse problema social, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou neste ano de 2014 a campanha da fraternidade que tem como lema: É para liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1). Quer sobretudo exortar todos cristãos a tomar consciência de que muitos irmãos estão sendo obrigados a trabalhar sem receber seu devido salário e sem as condições que toda pessoa, por direito, deve ter. E como porta voz de Cristo também nos convoca a denunciar e criar formas para dar liberdade a estas pessoas.
É preciso tomar conhecimento que existem diversas formas de atuação do tráfico humano. As principais são: a prostituição de menores, principalmente mulheres, a compra e venda de órgãos e de crianças e a exploração de trabalhadores. O crime não é somente dos que promovem este comércio, mas também de todos aqueles que usufruem dele. Por tudo isso, procuremos nos colocar no lugar destas pessoas que são exploradas para entendê-las e ajudá-las e sejamos corajosos em denunciar aqueles que ganham a vida na destruição de outras. Quem se omite diante da verdade também esta participando deste crime.
